Longe de desaparecer, o varejo físico tem um papel desproporcional na era digital, à medida que as lojas expandem as funções e respondem ao desejo do consumidor por conveniência. A tecnologia da loja está sob pressão para acompanhar essas novas demandas.
Em uma era de e-commerce, as lojas físicas ainda têm um papel a cumprir - na verdade, seus papéis se multiplicaram e se expandiram como nunca antes. Eles agora são centros de microalimentação, entregando estoque mais rápido do que depósitos. Eles são estúdios de cinema ad hoc, onde os associados transmitem orientações individuais. E eles estão facilitando as vendas da velha escola ao mesmo tempo em que agregam vantagens da nova era, como etiquetas de roupas inteligentes, teste de realidade aumentada e auto check-out.
Apesar de algumas previsões sombrias, a pandemia não foi o começo do fim das lojas físicas. Este ano, os gastos do consumidor nos Estados Unidos durante a Cyber Week caíram ligeiramente em relação ao ano passado, enquanto as compras em dispositivos móveis “atingiram o limite”, informou a Adobe. Mesmo 60 % dos pedidos digitais estão sendo influenciados por lojas físicas nesta temporada de férias, estima a Salesforce. Esse tipo de medição, que considera o papel da loja como suporte para o e-commerce, é um “reverso do pensamento convencional, pesquisas e dados apresentados pelo setor na última década”, afirma Rob Garf, VP e GM da varejo na Salesforce, que fornece software de gerenciamento de relacionamento com o cliente usado por muitos nomes de luxo, incluindo Richemont, Kering, LVMH e Tapestry. “Isso força os varejistas a reimaginarem o papel da loja e do associado.”
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